domingo, 22 de janeiro de 2012

Quando eu fugi de ti

Quando eu fugi de você, foi quando eu mais me aproximei...
Quando eu estava longe, era quando estava ao seu lado...
Quando lhe disse que não te queria, era o momento que eu mais lhe desejava...
Quando eu sorri na despedida, meu coração estava dilacerado, sofrendo.

Então você se foi... e eu fiquei...
Meu coração ficou... em pedaços, como cacos de vidro na batida fatal de veículos que vem um contra o outro em altíssima velocidade.

O tempo passou, passou, passou... e as feridas geradas com esta partida?
Pois bem... elas não existem mais, mas há algo que não deixa este momento triste sair de mim...
As cicatrizes... estas ficaram... estas doem... ainda dilaceram a alma...

O coração? Como ele está?
Então, deixe-me lhe explicar... ele não está! Ele não existe...
No lugar dele há um simples órgão que é responsável pela circulação do sangue...

E você, como será que você está?
Apesar de toda esta minha dor... esta falta que você faz...
Eu espero que estejas bem...

Peço com humildade a Deus que cuide de ti, de sua família, seus amigos, seus parceiros.

Mas não esqueça de algo muito importante: Quando eu fugi de você, foi quando mais me aproximei!

Hoje sinto seu cheiro sem te sentir.

Sinto teu abraço sem te ver.

Sinto teu carinho sem te tocar.

Ouço tua voz ao fechar dos olhos.

Isso dói... muito... mas é o que ficou e eu guardo tudo isso com muito carinho, pois são as boas lembranças que eu tenho de ti.

Quem sabe um dia, você leia este poema e com certeza, com toda a certeza do mundo saberá que é para você.

Mas querido, nunca esqueça... quando eu fugi de ti... foi quando mais me aproximei...

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